27 Jan
🎼🎸🎸🎸🎼   Banda Balcão 80 de Santa Adélia - SP

1993


SZ: Por que tem uma ideia de montar uma Banda

A música sempre fez parte de nossas vidas e muito jovem nos nossos interesses

principalmente no Rock. Naturalmente, há um movimento

guitarra, outro contrabaixo, um tema sabia uns grooves na bateria, outro gostava

de cantar, e assim saindo, nada muito planejado, era pra acontecer. Isso foi em

meados de 1992, 1993.


: SZ: Como era o processo de criação de musicas? 

r: Imagens das notas, foco nas capas sempre nos.


SZ: Conte um pouco sobre o estilo da Banda?

 r: O nosso estilo é velho e velho Rock n Roll, tanto internacional, quanto nacional.

Tocando os seus primórdios como Chuck Berry, Elvis Presley até o Heavy Metal,

Como Iron Maiden, Black Sabbath e Motörhead


2000


SZ: Como era uma cena musical, no começo da Banda?

 r: Uma cena musical era muito interessante, existia muitas bandas e muita gente com vontade

de fazer um som legal, mas consegui um sucesso, até porque os empecilhos

em muitos, desde compra de equipamentos e ferramentas, até oportunidades

melhores eventos como bares e bares. Nossos primeiros shows foram feitos para as famílias

dos integrantes e amigos em churrascos e festinhas, depois foi aparecendo os bares,

bailes, e assim por diante. Entretanto hoje o cenário, apesar do mainstream ser

dominado pelo sertanejo, funk e afins, especialmente na cidade de Catanduva e região o

rock vem sendo bem representado por bandas e bons locais para tocar, como

descobre e pubs.

SZ: Qual é a formação atual?

r: Marcos De Lucca Jr. nos vocais, Henrique Rici e Mateus Gibertoni nas guitarras, Ednes

Poliseli no baixo e Eduardo Pastega na bateria.


SZ: Quem ja tocou na banda e porque saiu?

 r: Desde 1993 muitos muitos músicos que ocuparam o Balcão, suas capitais foram

devidas as opções pessoais de cada um e a impossibilidade de conciliar uma banda com os

empregos formais, falta de andamento, etc. Os integrantes foram: Tiago Busmante (bateria);

João (baixo); Danilo (bateria); Carnelossi (guitarra); Alexandre Ribeiro (baixo);

Gustavo Boleia (guitarra); Reginaldo Rossi (guitarra).


SZ: Quais as influencias de cada integrante? 

r:  Marcos: Ronnie James Dio, Iron Maiden, Titãs, etc. Mateus: Black Sabbath, Led

Zepelim, Van Halen. Henrique: Led Zeppelin, Eric Clapton, Legião Urbana. Ednes:

Black Sabbath, Deep Purple, Raul Seixas. Eduardo: Black Sabbath, Iron Maiden, Pink

Floyd.

2010


SZ: Qual a maior influência da banda apenas uma?

 r: Black Sabbath


SZ: Defina o que é uma banda? 

r: é uma reunião de pessoas com uma vontade vontade: tocar. É uma das melhores coisas do

mundo, indiscutivelmente.


SZ: Como se sustenta uma banda no mercado nacional? 

r: Fazemos nossos shows por bares, pubs, eventos, etc, mas é complicado para alguém

Atingir a música sem prévia atual brasileiro, principalmente se a pessoa

tiver família e filhos. Para quem se sustenta com música no Brasil, tem que se

vender ao mainstream da indústria fonográfica atual, que é predominantemente

sertaneja. Só tem retorno financeiramente relevante para bandas de rock, como que fizeram

sucesso nos anos 80, 90 e poucos anos 2000. Tirando isso, nada surgiu

mainstream, de uns anos para cá, pelo contrário, só piorou com a morte de pessoas

importante como Chorão, e saídas de integrantes das bandas, como Nando Reis, Frejat,

entre inúmeros outros.


2012


SZ: Comente uma cena independente do Brasil?

 r: Uma cena independente no Brasil é de certa forma grandiosa, pincipalmente das bandas que

vivem no Underground e tocam para grupos mais específicos, como Thrash Metal,

Black Metal, Death Metal, Punk, entre outras. Tudo encabeçado por Ratos de Porão,

Garotos Podres, Inocentes, Sepultura, etc.


SZ: Como será o mercado musical daqui a 10 anos?

 r: É uma incógnita. Talvez surja uma banda & fênix; e fazer com que o rock ressurja. Muita conversa em Greta Van Fleet, mas isso não é. A grande verdade é que

o rock virou conservador, é um paradoxo. O rock, um gênero musical que sempre

quebrou barreiras, hoje é totalmente apegado a bandas dos anos 60, 70, 80 e 90.

porque não surgiu nada de bom novo, muito pelo contrário. Inúmeros discotecas de

excelência foram lançados, mas as pessoas continuam ouvindo as mesmas coisas de

Sempre e o rosto para bandas novas. Não é uma crítica para quem ouve Led

Zeppelin, Pink Floyd, Rolling Stones, nós também ouvimos muito isso, mas deve ser

?: uma faixa maior que as bandas novas e discotecas novos para fazer com que o rock

avance. A própria Greta Van Fleet é um sucesso nas mesmas porque é uma copia

do Led Zeppelin (até agora. Pode ser que venham lançar discotecas excelentes) e as pessoas

acham que o rock renasceu.



2014


SZ: O que é preciso para ter sucesso?

 r: Sucesso é muito relativo. Para alguns, o sucesso pode ser ganhar milhões por ano e tudo

bem. Para outros, sucesso é conseguir viver sem dinheiro e tudo bem também (risos).


SZ: Quais os projetos para 2019? 

r: Você está surfando algumas coisas, como capas e específicas a uma gravação.

Vem novidades por aí. Pode aguardar.

SZ: O Rock ainda é uma filosofia de vida ou está manipulada pela mídia?

O rock virou uma filosofia de vida quando saiu da mídia. Quando saímos do

mainstream, como pessoas fiéis ao gene sustainam.


SZ: Como você vê o Rock nacional?

 r: Ainda está vivo, Pelas bandas dos anos 80 e 90. Outras coisas boas de boa feita,

mas isso não é divulgado, logo as pessoas pensam que não haja mais nada. A terapia é

anônimo.


2017


SZ: Qual o futuro do Rock?

 r: Vai ser vivo pelo fato de ser passado de geração em geração, mas precisa da

aceitação do novo rock para hoje se tornar mais forte e ao mesmo tempo voltar ao mainstream.


SZ: Onde foi o primeiro evento que tocou e qual foi uma reação do publico?

 r: Foi numa gincana da escola, em 1992, ou 1993 (talvez, risos), tocamos

Nenhum e Polícia dos Titãs. A reação da plateia foi muito boa e um detalhe: nosso

futuro baixista estava vendo e chegadas surgiu a vontade de ter uma banda. Mais tempo

depois, lá estava ele tocando na Balcão

Detalhes


SZ: Porque (nome de sua banda)?

 r: Uma banda tem o nome a menor tempo. Na época o Danilo (baterista), o pai do

Marcos (vocalista) e o pai do Ednes (baixista) foram todos um bar, daí vieram a ideia de

balcão. E o oitenta, veio pelo gosto das músicas dos anos 80.


2018


SZ: Já gravou? O que aborda uma ideia, gravação, produção?

 r: Estamos pensando em gravar alguns videoclipes esse ano. Aborda uma ideia de que cada

vez mais, a internet e as meios de comunicação estão sendo indispensáveis

qualquer coisa que seja feita.


SZ: algumas mensagens para quem está formando ou pensando em formar uma

banda de rock?

 r: Você está pensando em formar uma banda ou

mas sim muito vontade força de vontade e ponha em mente que nada é fácil, mas no fim

tente para que tudo que você fez, seja recompensador. Ademais, você é do tamanho do

seu sonho


2018


SZ: Considerações finais. 

r: Foi um prazer para nós da Balcão 80 fazer essa entrevista. Agradecemos a oportunidade

de showmos um pouco da nossa história e do que pensamos. Grande abraço, muito

obrigado!


SZ: Site

Facebook: Balcão 80 


 Instagram: Balcão 80 Oficial.


Email: h.garcia.rici@bol.com.br


Rock na veia, NUNCA DESISTA

Fernando Carvalho

Comentários
* O e-mail não será publicado no site.
ESTE SITE FOI CRIADO USANDO