SZ: Por que tem uma ideia de montar uma Banda
A música sempre fez parte de nossas vidas e muito jovem nos nossos interesses
principalmente no Rock. Naturalmente, há um movimento
guitarra, outro contrabaixo, um tema sabia uns grooves na bateria, outro gostava
de cantar, e assim saindo, nada muito planejado, era pra acontecer. Isso foi em
meados de 1992, 1993.
: SZ: Como era o processo de criação de musicas?
r: Imagens das notas, foco nas capas sempre nos.
SZ: Conte um pouco sobre o estilo da Banda?
r: O nosso estilo é velho e velho Rock n Roll, tanto internacional, quanto nacional.
Tocando os seus primórdios como Chuck Berry, Elvis Presley até o Heavy Metal,
Como Iron Maiden, Black Sabbath e Motörhead
SZ: Como era uma cena musical, no começo da Banda?
r: Uma cena musical era muito interessante, existia muitas bandas e muita gente com vontade
de fazer um som legal, mas consegui um sucesso, até porque os empecilhos
em muitos, desde compra de equipamentos e ferramentas, até oportunidades
melhores eventos como bares e bares. Nossos primeiros shows foram feitos para as famílias
dos integrantes e amigos em churrascos e festinhas, depois foi aparecendo os bares,
bailes, e assim por diante. Entretanto hoje o cenário, apesar do mainstream ser
dominado pelo sertanejo, funk e afins, especialmente na cidade de Catanduva e região o
rock vem sendo bem representado por bandas e bons locais para tocar, como
descobre e pubs.
SZ: Qual é a formação atual?
r: Marcos De Lucca Jr. nos vocais, Henrique Rici e Mateus Gibertoni nas guitarras, Ednes
Poliseli no baixo e Eduardo Pastega na bateria.
SZ: Quem ja tocou na banda e porque saiu?
r: Desde 1993 muitos muitos músicos que ocuparam o Balcão, suas capitais foram
devidas as opções pessoais de cada um e a impossibilidade de conciliar uma banda com os
empregos formais, falta de andamento, etc. Os integrantes foram: Tiago Busmante (bateria);
João (baixo); Danilo (bateria); Carnelossi (guitarra); Alexandre Ribeiro (baixo);
Gustavo Boleia (guitarra); Reginaldo Rossi (guitarra).
SZ: Quais as influencias de cada integrante?
r: Marcos: Ronnie James Dio, Iron Maiden, Titãs, etc. Mateus: Black Sabbath, Led
Zepelim, Van Halen. Henrique: Led Zeppelin, Eric Clapton, Legião Urbana. Ednes:
Black Sabbath, Deep Purple, Raul Seixas. Eduardo: Black Sabbath, Iron Maiden, Pink
Floyd.
SZ: Qual a maior influência da banda apenas uma?
r: Black Sabbath
SZ: Defina o que é uma banda?
r: é uma reunião de pessoas com uma vontade vontade: tocar. É uma das melhores coisas do
mundo, indiscutivelmente.
SZ: Como se sustenta uma banda no mercado nacional?
r: Fazemos nossos shows por bares, pubs, eventos, etc, mas é complicado para alguém
Atingir a música sem prévia atual brasileiro, principalmente se a pessoa
tiver família e filhos. Para quem se sustenta com música no Brasil, tem que se
vender ao mainstream da indústria fonográfica atual, que é predominantemente
sertaneja. Só tem retorno financeiramente relevante para bandas de rock, como que fizeram
sucesso nos anos 80, 90 e poucos anos 2000. Tirando isso, nada surgiu
mainstream, de uns anos para cá, pelo contrário, só piorou com a morte de pessoas
importante como Chorão, e saídas de integrantes das bandas, como Nando Reis, Frejat,
entre inúmeros outros.
SZ: Comente uma cena independente do Brasil?
r: Uma cena independente no Brasil é de certa forma grandiosa, pincipalmente das bandas que
vivem no Underground e tocam para grupos mais específicos, como Thrash Metal,
Black Metal, Death Metal, Punk, entre outras. Tudo encabeçado por Ratos de Porão,
Garotos Podres, Inocentes, Sepultura, etc.
SZ: Como será o mercado musical daqui a 10 anos?
r: É uma incógnita. Talvez surja uma banda & fênix; e fazer com que o rock ressurja. Muita conversa em Greta Van Fleet, mas isso não é. A grande verdade é que
o rock virou conservador, é um paradoxo. O rock, um gênero musical que sempre
quebrou barreiras, hoje é totalmente apegado a bandas dos anos 60, 70, 80 e 90.
porque não surgiu nada de bom novo, muito pelo contrário. Inúmeros discotecas de
excelência foram lançados, mas as pessoas continuam ouvindo as mesmas coisas de
Sempre e o rosto para bandas novas. Não é uma crítica para quem ouve Led
Zeppelin, Pink Floyd, Rolling Stones, nós também ouvimos muito isso, mas deve ser
?: uma faixa maior que as bandas novas e discotecas novos para fazer com que o rock
avance. A própria Greta Van Fleet é um sucesso nas mesmas porque é uma copia
do Led Zeppelin (até agora. Pode ser que venham lançar discotecas excelentes) e as pessoas
acham que o rock renasceu.
SZ: O que é preciso para ter sucesso?
r: Sucesso é muito relativo. Para alguns, o sucesso pode ser ganhar milhões por ano e tudo
bem. Para outros, sucesso é conseguir viver sem dinheiro e tudo bem também (risos).
SZ: Quais os projetos para 2019?
r: Você está surfando algumas coisas, como capas e específicas a uma gravação.
Vem novidades por aí. Pode aguardar.
SZ: O Rock ainda é uma filosofia de vida ou está manipulada pela mídia?
O rock virou uma filosofia de vida quando saiu da mídia. Quando saímos do
mainstream, como pessoas fiéis ao gene sustainam.
SZ: Como você vê o Rock nacional?
r: Ainda está vivo, Pelas bandas dos anos 80 e 90. Outras coisas boas de boa feita,
mas isso não é divulgado, logo as pessoas pensam que não haja mais nada. A terapia é
anônimo.
SZ: Qual o futuro do Rock?
r: Vai ser vivo pelo fato de ser passado de geração em geração, mas precisa da
aceitação do novo rock para hoje se tornar mais forte e ao mesmo tempo voltar ao mainstream.
SZ: Onde foi o primeiro evento que tocou e qual foi uma reação do publico?
r: Foi numa gincana da escola, em 1992, ou 1993 (talvez, risos), tocamos
Nenhum e Polícia dos Titãs. A reação da plateia foi muito boa e um detalhe: nosso
futuro baixista estava vendo e chegadas surgiu a vontade de ter uma banda. Mais tempo
depois, lá estava ele tocando na Balcão
Detalhes
SZ: Porque (nome de sua banda)?
r: Uma banda tem o nome a menor tempo. Na época o Danilo (baterista), o pai do
Marcos (vocalista) e o pai do Ednes (baixista) foram todos um bar, daí vieram a ideia de
balcão. E o oitenta, veio pelo gosto das músicas dos anos 80.
SZ: Já gravou? O que aborda uma ideia, gravação, produção?
r: Estamos pensando em gravar alguns videoclipes esse ano. Aborda uma ideia de que cada
vez mais, a internet e as meios de comunicação estão sendo indispensáveis
qualquer coisa que seja feita.
SZ: algumas mensagens para quem está formando ou pensando em formar uma
banda de rock?
r: Você está pensando em formar uma banda ou
mas sim muito vontade força de vontade e ponha em mente que nada é fácil, mas no fim
tente para que tudo que você fez, seja recompensador. Ademais, você é do tamanho do
seu sonho
SZ: Considerações finais.
r: Foi um prazer para nós da Balcão 80 fazer essa entrevista. Agradecemos a oportunidade
de showmos um pouco da nossa história e do que pensamos. Grande abraço, muito
obrigado!
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Rock na veia, NUNCA DESISTA
Fernando Carvalho